A coisa andava antenta a cada passo. Ela sentia cada batimento e olhava para todos os lados. Percorreu toda circunferência e circunstância que encontrou. Andou mais, desmatou aqui e ali. Procurou acolá e não viu nada. Respirou fundo e encaminhou-se até a saída. Perto da porta, ela tropeçou em algo. No chão, havia uma leve protuberância que a coisa julgou irrelevante. Abriu a porta, saiu e resolveu não mais voltar. Jogou a chave fora.

A protuberância no chão era uma semente plantada. A coisa não deu importância, mas aquilo ali era o que ela procurava. Coisa boba, nem sempre o principal está tão na cara... -E agora, quem vai regar sua sementinha? Ela vai apodrecer, e eu só espero, coisa linda, que a podridão que ela deixar não amargure todo o resto ;*