Páginas

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

11:11, 11/11/11

Em uma aula de matemática, o professor diz: "Os números são infinitos". Pouco depois ele diz: "Há menos números pares que números inteiros". Analisando as duas sentenças, pode-se tirar a seguinte conclusão: O infinito pode ter dimensões divergentes. Geometricamente, o plano é um objeto infinito de 2 dimensões, o que prova a conclusão anterior. A vida é um ciclo, e, como todo, também infindo. No entanto, nada é vivo pra sempre. Mais dimensões.
Esse foi um ano de aproveitamento médio incrível. Alguns quiseram nada. Mas quem algo fez, fez bem feito. Eu ouvi dizer que definir algo é o mesmo que limitar. E é. Sendo assim o infinito é indefinível na condição de não poder ser limitado. O aprendizado é inifinito. E enquanto não tivermos o conceito deste ente indefinido, ainda teremos algo a aprender. E muito aprendemos.
Muito vivemos. Choramos pouco. Sentimos muito. O final de uma era e início de outra e outras e mais outras.
Bobagem pensar que somos marcantes. Que fomos marcantes. Seremos esquecidos e sem dúvida esqueceremos. Realista, não? Matemático. Tão simples quanto dois e dois nunca serão 5. E assim sigo.
Momentos históricos se foram. Momentos históricos virão. Dores, mortes, nascimentos, sorrisos, casamentos. Tão diferentes e tão iguais.
Encerro, então, com um único desejo, que toda essa quantidade de uns, dois e zeros me darão o prazer de realizar. Seja lá onde estivermos, como e com quem, que acima de tudo sejamos tão felizes quantos fomos neste dia.




quarta-feira, 2 de novembro de 2011

EB


"Gastei uma hora pensando em um verso
que a pena não quer escrever.
No entanto ele está cá dentro
inquieto, vivo.
Ele está cá dentro
e não quer sair.
Mas a poesia deste momento
inunda minha vida inteira. "

Carlos diz tudo nesse momento. Eu queria escrever algo. Eu sinto que preciso. Está tudo aqui dentro, mas parece que é assim que deve ser. E simplesmente não sai. "Seus olhos... Sua poesia mexeu com meus átomos. Deixou-os agitados". Estás tão distante agora. Eu sei o que eu fiz e sei que fiz propositalmente. Medo, eu estava com medo. Ou eu não queria aquilo, queria adiar. Na verdade eu simplesmente queria algo que você não podia me dar. Mas que petulância a minha. Tudo que eu recebi de você vai estar sempre e sempre comigo. Matafisicamente falando, está no meu ato puro agora. E o puro ato de sentir saudades me faz ser mais eu e guardar tudo mais de você. Um dia eu vou te encontrar novamente.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Diálogo

- Sancho, Oi.
- Oi, minha linda, tudo bem?
- Tudo legal. Podes me ajudar?
- Se estiver ao meu alcance.
- Preciso de algo seu...
- Diga.
- Quero seu coração.
- Mas ele já tem dona.
- Não ligo. Eu compro. Quanto custa?
- Custa o preço da alma na moeda do amor.
- Pra que alma sem amor? Pra que amor você?
- Se levares meu coração, como eu fico?
- Fica comigo.

PS.: Não estou apaixonada --' Foi inspiração de uma história q acabei de ler.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Próxima parada: Confusão Particular


Nossa vida é mesmo um ônibus. O meu ônibus pertence a uma empresa ainda sem nome, administrador, cores e marcas. O meu motorista é um caso para análise. Pessoas entram e saem. Pessoas ficam. Meu motorista tem o dom de cochilar exatamente na hora que estas lá estão. E aí? Bem, as que compraram passagem com seguro são devidamente seguradas. As que leram o modo de usar da saída emergência usam do modo certo. As sensatas saem do ônibus quando notam a primeira distração do motorista. As genuínas, aquelas valiosas, correm contra gritos, pânico, pessoas, cadeiras vazias, ferragens. Elas chegam ao motorista, agarram-no, tentam enfim acordá-lo. Quando em vão, juntam-se as causas, agora turbulentas, e se vão, junto comigo.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Vossa mercê

Se viesse me ver
Hoje a tarde seria agradável
As flores exalariam mais perfume
Tentando, porém em vão, superar-te.

Se viesse me ver
Hoje a noite seria clara
A Lua brilharia ainda mais
Tentando, porém em vão, superar-te.

Se viesse me ver
Hoje a manhã seria maravilhosa
O amor emanaria paixão
Tentando, porém em vão, superar-me!

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Loja de doces

Aquela infinidade de sabores. Nada ruim. É só uma questão de gosto.
Eu tenho um amigo que nunca deu um grito, segundo ele apenas um, mas acho que tenha sido mais como um gemido. Também pudera, ele é tão flexível para com as pessoas, gentil demais, cavalheiro demais. Acabam pisado nele. Se eu tivesse algum controle sobre ele, levaria-o em dois lugares. Numa loja de doces, talvez assim ele pudesse variar um pouco, sentir gostos diferentes, misturar todos os gostos. Ele poderia comer até não querer mais, ou até não querer comer, tem gosto pra tudo, ué. Depois que nossas barrigas estivessem cheias a pontos de não conseguirmos mais levantar, e de estarmos tão enjoados que cheiro de café nos causaria náuseas, eu o levaria ao nada. Um lugar, qualquer um, que só obedecesse uma simples regra: Não deve haver ninguém. Só nós, talvez nem eu. Onde ele pudesse colocar tudo pra fora, doces, restos, amarguras, e aquele grito bem gostoso!

Hey, dear, I love you so.
Meu avô Miguel e minha avó Lindaura!  (:   Vendo o pôr-do-sol aqui em Itabuna.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Fada dos Dentes ♥

Ana Carolina, minha prima do coração, hoje perdeu um dos seus dentinhos da frente! Ela deve estar linda. Tão meiga e terna. Carol, não coloque seu dentinho debaixo do travesseiro. A fada vai te achar tão linda que pode querer te levar com ela! Se eu pudesse estar aí do seu lado pra dar um beijinho nessa bochecha gostosa...
Eu te amo, minha fadinha.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Pai e Mãe, ouro de mina.

Eu faço minha mãe rir bastante.
De forma egoísta, não só porque quero fazê-la feliz, mas porque sua risada é linda e encantadora. Ela é boba. Basta eu encostar nela e ficar olhando com carinha de feliz, ou sem nenhuma expressão até, para arrancar-lhe um lindo sorriso. Ela tem os olhos pretos, cabelos pretos, e é cheia de pintinhas pretas. Mas o mais bonito é o conjunto. O conjunto do corpo com a alma. Mãe mais linda que a minha não há. Ela é tudo. Seu nome vem de Maria, e se tivesse eu altura para compará-la à mãe das mães [Ah, se eu tivesse!], compararia sem dor. Ela me moldou assim como sou. Com seus defeitos e qualidades. E se hoje sou, ou se um dia virei a ser alguém, é a ela que devo. "Haha, minha gatona, ninguém me segura." Sabe aquela lista na porta do guarda-roupa? Vou realizar cada um dos itens.
Eu te amo, mulher. E desculpa aí pelo tamanho do meu cabeção (:
Paula Lavinscky
Ver seu sorriso é como beber uma gotinha de felicidade e se embriagar totalmente.
Paula Lavinscky

Lisbela - Los Hermanos

Eu quero a sina de um artista de cinema
Eu quero a cena onde eu possa brilhar
Um brilho intenso, um desejo, eu quero um beijo
Um beijo imenso, onde eu possa me afogar

Quem vive preso sonha com liberdade. Quem vive com fome, sonha com comida. Quem vive sozinho, sonha com amor. E eu sonho com você. Da sina do artista de cinema, à cena onde eu possa brilhar. Eu fico com o brilho intenso, e o beijo imenso onde eu possa me afogar.

Porque quando se fala em liberdade, pensa-se logo em braços abertos?


Talvez porque com os braços abertos podemos alcançar Norte, Sul, Leste, Oeste, de uma só vez. Talvez porque mesmo com os pés no chão nos sentimos leves e voadores. Talvez porque abrir os braços possa simbolizar desapego. Ou porque, contrariamente, com um só movimento e mais alguém, isso vire um abraço. Abraço apertado e gostoso.
Não me importa o porque. Eu só quero abrir cada vez mais meus braços e voando, poder alcançar todos os pontos cardeais possíveis, para com um abraço, me esquecer de pensar e apenas sentir.