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sábado, 23 de fevereiro de 2013

Sonhei com versos que você fez pra mim... E eu gosto tanto de você que eu acreditei ser real. Eu os enxergava na minha frente, poderia até tocá-los. Poderia sentir. Agora acordei em desespero, a realidade os fez ir escapando por entre meus dedos, minha memórias... Como água. Era algo mais ou menos assim:
Me abraça...
Com esse seu jeitinho sem jeito
Fecha os olhos e não vê
que sou eu
e finge também que não é meu
Deixa a vergonha te desvergonhar
eu sou assim e eu sei
Mas finge que não sou eu
que nada é meu
E me abraça...
Apenas
 
...
 
Obrigada! Eu queria ter ganhado teu coração de verdade. Mas eu sei que eu não sou pra você. Nem você é pra mim.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Poderia colocar a alma no varal e deixar a tristeza escorrer. Mas eu quero me molhar. Se essa tristeza cai dentro de cada gota de chuva, pois eu vou sair lá fora, no tempo, e dançar, de braços abertos, a dança mais triste e mais bonita que eu vou inventar só pra você. Eu inventei você pra ser meu, e não aceito contrariedades. Está um toró lá fora. E tem um rio aqui dentro. Não só me molhando, mas me encharcando, me transbordando de tudo que eu sinto por você. E hoje eu chorei... Porque eu me importo, eu tenho muitos sentimentos.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Não mais que de repente...


De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.

De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.

Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.

Soneto da separação - Vinícius de Moraes

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Ô amigo, quanta tristeza carrega meu coração
De te ver sofrer, de te ver chorar.
Ver não visto, não ver com os olhos, mas consigo sentir
cada uma de suas lágrimas...
Consigo sentir seu amor abalado
Consigo sentir seu desamor
Você, sempre consigo mesmo, pensador e esforçado
E a luz que brilha por trás de sua figura
A verdade é que devemos brindar ao que é bom
Devemos brindar ao amor
E o amor, é o amor, independente de a quem, de quem, ou porque.
Sou feliz porque tenho amor pra você
Seja feliz também.
Porq a tristeza não me cabe, nem te cabe,
cabe apenas a esse ser sem luz
a esse poço de desamor.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Ah, como eu queria...
Transformar esse amor em poesia
E guardar pro resto da vida
Eu estava caminhando sozinha quando você apareceu, nada mudou. Só o tempo que fez cada minutinho com você ser muito valioso. E eu fui te conhecendo. Mas que coisa, você gosta de contrariar. Da última vez, eu dei o primeiro passo. E perguntei: Se eu não o fizesse, você faria? Você disse que eu nunca saberia a resposta. Hoje eu não fiz. Nem você. Acho que já sei a resposta. Resposta pra muitas coisas. Meu mal é pensar demais. Estou confusa. Mas a verdade é que se há paixão, ela deve acabar. Porque eu achei que você fosse uma visita no meu coração. Mas visitas não demoram tanto. Você é um intruso, daqueles chatos que entram com os sapatos sujos melando a casa e me deixando toooda melada... Melosa.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Poema veeeeelho

O que vi em você:
Vou tentar descrever.
Algo como uma luz divina, 
daquelas de filmes
Ao som de música clássica.
Um brilho todo especial
borboletas voando...
...no meu estômago
Corpo perfeito
Rosto lindo
Inteligência.
Ah, inteligência...
O prazer que ninguém mais me proporcionou.
Você olha pra o mundo de dentro dos meus olhos, é isso?
E o seu olhar me toca
Mesmo que você se quer me tenha visto.
E o meu sorriso sem graça
e meu letreiro na cabeça:
ESTOU APAIXONADA.
Você me pergunta o que vi em você;
Eu te respondo:
O que você não viu em mim?
Não que eu tenha muito para ser visto
Mas o essencial estava escrito na minha testa há muito...
Bem, desde que se tornou essencial.
 
 
Eu sempre senti o abismo entre nós. Sempre soube que não me encaixo. Sempre senti uma certa força quando ria de algo que eu disse. Algo que eu disse também de maneira forçada, tentando ser boba e desleixada, tentando ser divertida, como você, como as pessoas que compõe seu mundo. A verdade é que eu odeio bebida. A verdade é que não curto festas e muita gente. A verdade é que prefiro discussões inteligentes e chatas. Não curto filmes de amor e muitas vezes prefiro ficar em silêncio. Não gosto de agressividade. Não gosto de escuridão. Não gosto de barulho e gritos. Muito menos de palavrões. E eu sempre ignorei isso tudo em mim, porque tem uma coisa que gosto: VOCÊ. E é essa coisa que compensa qualquer defeito. Estar com você, desse seu jeito destoante, contrário sempre me fez bem.
Eu gosto de sinceridade. Gosto de receber isso e decidi, há uns 3 ou 4 meses, agir assim sempre que possível e necessário. Não. Sinceridade não só em palavras, mas também em ações. A verdade é que quando você foi embora eu sentia muito a sua falta, mas esse sentimento foi diminuindo e você se tornou uma lembrança boa. Um lembrança que me faz rir. E quando escutava a voz da lembrança, eu sentia saudade. Quando tocava a minha lembrança, eu sentia saudade.
A verdade é que você sumiu do meu cérebro. Mas continuava acesa no meu coração.
Lidar com isso era fácil. Sempre foi. Mas apareceram outros elementos na minha vida. Trabalho e estudo. Eu comecei a levar essas coisas a sério. Eu aplicava [aplico, eu acho] tudo que aprendia nas situações da minha vida. Eu faço análise constante do que está acontecendo.
Eu parei de te falar sobre os caras que fico afim... As vezes tinha a sensação de que eu só falava sobre isso. A sensação me incomoda. Mas do que mais eu falaria? Sabemos das nossas vidas. Não sei fazer piadas ou bater resenhas.
Eu mudei? Mudei! Eu ainda tenho senso de humor. Só não tenho muita paciência pra besteira. Pra dar corda a besteiras. Palavrões e agressividade me incomodam e como não vou revidar, eu apenas ignoro.
Se você não se adaptar, tudo bem. Se você não aceitar a mudança, tudo bem. Entremos em termos. Amigos servem pra essas coisas. Mas você apenas decidiu se afastar. Decisão tomada, ainda respondeu à minha pergunta afirmando: Então você acha que todo esse tempo eu fingi a nossa amizade.
Só tenho duas coisas a te dizer:
Muito obrigada por tudo de bom e toda diversão, conforto e amor que me proporcionou.
Muito obrigada por destruir isso.

O pedacinho do meu coração que era você agora está congelado.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Nada dia, nada bom
E o fim da noite ainda traz solidão
O mal que abraça o mundo
e mesmo com tanta gente junto
meu melhor poema
nasceu de uma ilusão


Ilusão de amar
Ilusão de amor
Não havia eu
nem você era meu
só havia mais
uma lágrima sem cor

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Sua foto na minha proteção.


Um grande aperto no coração me fez soltar palavras sinceras. Tão sinceras como nunca. Acho que até você sentiu. Não sei se foi um aperto daqueles de quando a gente sofre, ou se foi um abraço bem apertado. Tanto faz... A certeza que tenho é que "Vou sentir saudades."
Te falei do amor, do gostar. Fui sincera, mas você não viu. Não ouviu. Ou fingiu, como muitas vezes.