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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Diálogo

- Sancho, Oi.
- Oi, minha linda, tudo bem?
- Tudo legal. Podes me ajudar?
- Se estiver ao meu alcance.
- Preciso de algo seu...
- Diga.
- Quero seu coração.
- Mas ele já tem dona.
- Não ligo. Eu compro. Quanto custa?
- Custa o preço da alma na moeda do amor.
- Pra que alma sem amor? Pra que amor você?
- Se levares meu coração, como eu fico?
- Fica comigo.

PS.: Não estou apaixonada --' Foi inspiração de uma história q acabei de ler.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Próxima parada: Confusão Particular


Nossa vida é mesmo um ônibus. O meu ônibus pertence a uma empresa ainda sem nome, administrador, cores e marcas. O meu motorista é um caso para análise. Pessoas entram e saem. Pessoas ficam. Meu motorista tem o dom de cochilar exatamente na hora que estas lá estão. E aí? Bem, as que compraram passagem com seguro são devidamente seguradas. As que leram o modo de usar da saída emergência usam do modo certo. As sensatas saem do ônibus quando notam a primeira distração do motorista. As genuínas, aquelas valiosas, correm contra gritos, pânico, pessoas, cadeiras vazias, ferragens. Elas chegam ao motorista, agarram-no, tentam enfim acordá-lo. Quando em vão, juntam-se as causas, agora turbulentas, e se vão, junto comigo.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Vossa mercê

Se viesse me ver
Hoje a tarde seria agradável
As flores exalariam mais perfume
Tentando, porém em vão, superar-te.

Se viesse me ver
Hoje a noite seria clara
A Lua brilharia ainda mais
Tentando, porém em vão, superar-te.

Se viesse me ver
Hoje a manhã seria maravilhosa
O amor emanaria paixão
Tentando, porém em vão, superar-me!